quinta-feira, 28 de março de 2013

Barquinho Conduzido Por Deus


Procuro segurança pra feliz viver, Encontro em deus refugio que me faz crescer !
Ele é a rocha quando tudo desaba, Fortaleza na minha fraqueza.. Deus é meu farol a me guiar
Meu deus eu quero estar em tuas mãos, Sou barco a vela entrego ao vento a direção !!





E o meu barquinho vai !!  Vai navegando nos caminhos meus,  Vai conduzido vai, Vai conduzido pelo amor de Deus !!



segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Progredir em santidade: essa é a vontade de Deus!


São Paulo está exortando os cristãos de Tessalônica para uma vivência santa firmada e edificada na eleição do Senhor (cf. 1Ts 4,1-12). Ele ama aquela comunidade como um pai ama seus filhos e, na força desse amor, apela aos ensinamentos que ele junto com seus colaboradores ensinaram aqueles cristãos. Elogia a comunidade e afirma que eles já vivem num modo de proceder que agrada a Deus. Mas faz um apelo: “Progridais!”
Não adiantaria todo o ensinamento do apóstolo, todo o tempo gasto e doado em amor a cada um daqueles homens e mulheres, todo proceder agradável a Deus, se em algum momento o ardor se esfriasse e eles se acomodassem no ponto onde chegaram. Pouco a pouco tudo se esvairia e logo eles estariam fora da vontade do Senhor.



Progridais! Essa não é somente a ordem aos tessalonicenses, essa é a ordem do Senhor para cada um de nós hoje. Se a vontade de Deus é a nossa santidade, unido a essa vontade precisa estar o nosso ardor em alcançá-la, de não nos acostumarmos com o ponto onde chegamos, de não perdermos a tensão pela santidade que o próprio Espírito Santo gera em nossas almas.

Já diria uma antiga música: “camarão que dorme a onda leva!”. Por isso, precisamos entregar o nosso coração e a nossa inteligência às exigências da santidade que Deus deseja para nós. Precisamos ser firmes, decididos e lutar a todo o momento. Só assim conseguiremos ser homens que vivam no amor, que lutem por uma vida casta, que amem a verdade e que defendam a fé. Só assim seremos santos!
Contudo, progredir numa vida santa não é somente investir uma vida em “nãos”. Santidade começa com sim! Se a vontade de Deus é que sejamos santos, o primeiro passo da resposta é o meu sim a essa vontade. É o meu sim a Deus, a estar com Ele, a ser amigo Dele. Só assim posso ser santo. Só assim posso manter um coração abrasado, incomodado e sempre desejoso por mais, por coisas maiores, sempre progredindo até chegar ao céu.

Progridais e continueis progredindo cada vez mais em santidade. Essa é a vontade do Senhor. Tudo isso para que um dia, quando nosso Senhor Jesus Cristo voltar em glória, as nossas vidas mostrem o nosso sim ,mostrem que não o rejeitamos, que não desistimos, mas que lutamos até o último momento. Que ponto teremos alcançado? Eu não sei. O importante é que teremos lutado, insistindo e progredindo em santidade até aquele dia. Até o grande dia chegar. E quando Ele chegar, poderemos dizer: “Senhor, valeu a pena!”

Seu irmão,
Renan Félix
@renancn
renan@geracaophn.com

Somos Casa, lugar de Deus..



“A fraqueza humana não consegue desmoronar os planos da onipotência divina.
Um mestre de obras também pode trabalhar com pedras derribadas”. 
(Cardeal Michael Faulhaber)    

                Ainda que você se veja sem esperança, sem expectativas, e sem grandes chances de mudança na sua história. Saiba que o Mestre de Obras prepara uma boa reforma pra essa sua casa (seu corpo); que muitas vezes têm sido habitação apenas de murmurações, palavras torpes e descrença...
Dê as chaves. Abra as portas e janelas. Chame-O. E deixe que Ele inicie a grande reforma no seu interior. É só confiar, o preço da reforma já foi pago (Isaías 53), e cabe só a você escolher utilizá-la.       
                Pois o Senhor Jesus tem falado todos os dias ao coração dos homens, sobre o amor e generosidade que tem por nós: “Eu sou o Senhor, o teu Deus, na tua boca coloquei minhas palavras e tu és o meu povo”. (Isaías 52)
Ele se compadece de nossas dores e necessidades e é o maior interessado na plena mudança.
Se abra a graça da revolução em Jesus!


#Motivacional
Por: /fledsonsoares

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Ser Cristão Hoje !



Sem dúvida, vivemos tempos conturbados. A falência dos padrões do passado e a ineficácia das soluções tradicionais, ocasionadas pelas rápidas e sucessivas transformações sócio-culturais, fazem-nos sentir pouco à vontade na sociedade em que vivemos. Para agravar a situação, deparamo-nos, dia após dia, com múltiplas e, por vezes, desconcertantes leituras da realidade, que nos dão a impressão de que somos estranhos em nossa própria terra. A crise é geral e atinge variados setores, como a família, o ensino, a cultura, a política e a economia. Este contexto problemático atinge fortemente também o cristão.


O homem fragmentado

     De fato, esta sociedade, que podemos caracterizar como pluralista e secularizada, não mais proporciona ao cristão o respaldo social que ele usufruía no passado, quando os valores cristãos e a voz da Igreja eram acolhidos e respeitados, tendo as verdades da fé como referências básicas na vida dos cidadãos. Em nossos dias, a cultura venera a subjetividade, cultua a liberdade e absolutiza o direito individual. Cada um escreve sua autobiografia como melhor lhe parece. Nada mais é aceito somente porque vem transmitido do passado, sem trazer uma justificação anexa.
Ao reinado do indivíduo acrescenta-se a enorme quantidade de saber, inabordável por uma única pessoa. Com isso, temos acesso apenas a fragmentos da realidade, desconfiamos do que sabemos e do que acreditamos, tornamo-nos pragmáticos e nos consolamos através do consumo de objetos e sensações. A instabilidade cultural leva muitos de nossos contemporâneos a buscar saídas para o previsível mal-estar. Alguns cedem à tentação fundamentalista, entregando sua liberdade a gurus em busca das ansiadas certezas. Outros procuram refúgio em sentimentos intensos, aliando-se a alguma das modalidades dos movimentos pentecostais. Outros, enfim, caminham na direção de crenças orientais, onde julgam encontrar luz e sentido. O traço marcante, nestas tentativas, é a perspectiva de auto-ajuda que as domina. De fato, elas estão centradas no próprio indivíduo, que as utiliza para seu próprio conforto espiritual ou sua paz interior. Esta situação é agravada por um traço cultural dominante nos dias atuais: todos querem ser felizes já, todos buscam a auto-realização plena nesta vida, deixando para o segundo plano a vida eterna. Deste modo, silenciam a verdade cristã de que o Reino de Deus só se realizará plenamente para além da história, numa vida inserida em Deus.

Desafios
Como vemos, o cenário atual constitui um sério desafio para o cristão. Todos nos sentimos um pouco sozinhos, constituindo uma minoria. Uma desvantagem? Teria sido melhor ter nascido em séculos anteriores? Não creio. Pois percebemos claramente que a fé é uma opção pessoal, uma aventura que corremos. É escolher construir a própria vida pelo modelo da existência de Jesus de Nazaré e também um risco, que exige muita confiança em Deus, fundamento da nossa fé, consistência da nossa esperança. Mas não era assim no Antigo Testamento? A fé de Abraão, partindo para o desconhecido por confiar em Deus? A fé dos pobres e dos pequenos? A de Maria, acolhendo a interpelação de Deus, sem saber o que o futuro lhe reservaria?

No entanto, ela disse: - “Faça-se em mim a tua vontade”.

Hoje, temos a oportunidade de viver a fé de modo mais autêntico do que as pessoas de alguns séculos atrás, que se amparavam em uma sociedade natural e culturalmente cristã. Uma sociedade pouco exigente de liberdade. Poucos acreditam, a não ser no que lhes convém acreditar. Para nós, cristãos, é a pessoa de Jesus Cristo, sua história, suas palavras e ações, que fundamentam nossa fé. O modo como Jesus viveu sua existência permanece fascinante e atraente através dos séculos. Ao confessá-lo como Filho de Deus e Salvador da humanidade, ao procurar concretizar, embora imperfeitamente, sua existência histórica na minha vida, experimento que minha opção é a certa, confirmando minha caminhada à medida em que a vivo, fornecendo luz e certeza à minha opção.

Como exprimiu São Pedro, que fez esta experiência: “Senhor, Tu tens palavras de vida eterna” (Jo 6, 68).


A coragem de se despojar
A característica de risco inerente à fé cristã é atestada fortemente no Novo Testamento. “Quem quiser salvaguardar sua vida, perdê-la-á; mas quem perder sua vida por minha causa, a salvaguardará” (Mt 10, 39). Observe-se que a segurança da salvação implica confiança, não em coisas ou em raciocínios, mas numa pessoa (“por minha causa”).


Na mesma linha, Jesus afirma, segundo outro evangelista:
- “Quem quiser conservar sua vida, perdê-la-á; quem a perder, conservá-la-á” (Lc 17, 33).


Aqui, conservar significa poupar sua vida, não arriscar, mantê-la para si, apegar-se a ela (Jo 12, 25). Poderíamos sintetizar as palavras do Senhor deste modo:
- quem investir sua vida, com base em certezas humanas, correrá o risco de perdê-la; quem a investir, com base na promessa e na fé, vai ganhá-la e salvá-la.


Paulo, depois de elencar os motivos humanos que o levariam a confiar em si mesmo, afirma taxativamente:
“Todas estas coisas, que para mim eram ganhos, eu as considerei como perda por causa de Cristo” (Fl 3, 7). 


“Por causa dele, perdi tudo e considero tudo isso como lixo, a fim de ganhar a Cristo” (Fl 3, 8). Há, aqui, uma perda que resulta num ganho, como, aliás, vem constantemente repetido na Sagrada Escritura. “Parte da tua terra, da tua família e da casa de teus pais para a terra que te mostrarei” (Gn 12, 1). “Então, deixando logo as redes, eles o seguiram” (Mt 4, 20). Como vemos, o mistério pascal, a morte e a ressurreição, a kenosis (o esvaziar-se da própria natureza) e a glorificação (Fl 2, 6-11), estão fortemente presentes na vivência da fé, característica muito esquecida num tempo de cristandade.

Sal, luz e testemunho
Numa época em que se acentua tanto a subjetividade e a liberdade, é importante que percebamos ser a fé cristã uma modalidade de realização da própria liberdade. Não a investimos em bens materiais, em satisfações pessoais, em busca de poder e de prestígio, em compromissos passageiros e superficiais. Investimos nossa liberdade em Jesus Cristo, em seus valores, em suas vivências, em seus ideais. Não temos uma atitude egocêntrica diante da vida, que nos empobreceria humanamente e nos condenaria à solidão Procuramos ter, como Jesus, o centro de nossa vida fora de nós, levando a sério o outro, sensibilizando-nos com seu sofrimento, sua indigência, sua carência. Viver para o outro certamente resume bem o ideal cristão. Parece uma perda, mas é um enorme ganho, como confirmam os que entram seriamente nesta aventura. Ser conscientemente cristão, em nossos dias, significa, sem dúvida, remar contra a corrente e se perceber como minoria na sociedade. Conseguimos realizar esta proeza porque a força de Deus, o Espírito Santo, anima-nos interiormente. Somos diferentes porque somos sal da terra e luz do mundo. Somos diferentes porque testemunhamos o Cristo vivo entre nossos contemporâneos.

#L.P.C



Pregai o Evangelho a TODA Criatura !

“Tu, porém, mostra vigilância em tudo, suporta o sofrimento, desempenha o teu serviço de pregador do Evangelho, cumpre com perfeição o teu ministério. Sê sóbrio” (2Tm 4, 5).


          Hoje, mais do que nunca somos chamados a anunciar a Palavra de Deus, oportuna e inoportunamente, ou seja, no momento favorável, mas também no desfavorável. Devemos argumentar, repreender e aconselhar, com toda a paciência e doutrina (cf. 2Tm 4, 2). Como Paulo, somos chamados a combater o bom combate da fé (cf. 2Tm 4, 7). Da mesma forma que ele gastou sua vida pelo anúncio do Evangelho, nós também devemos fazer o mesmo, anunciar sem medo a Palavra de Deus, que nos foi confiada pelo Senhor.
Diante deste mundo marcado pelas incertezas e pelos sofrimentos, como devemos anunciar a Palavra de Deus?
É o Senhor quem nos envia, pois foi Ele quem nos chamou para sermos anunciadores do Seu Evangelho. Por isso, não anunciamos qualquer palavra, mas a Palavra de Deus, não anunciamos qualquer doutrina, mas a doutrina da Igreja. Mais do que nunca, devemos anunciar a Boa Nova, pois os dias são maus e cada vez mais as pessoas se desviam da verdade e buscam as falsas doutrinas (cf. 2Tm 4, 4).
Ainda que eu não tenha muito para dar, como a oferta da viúva que deu tudo o que possuía (cf. Mc 12, 42-44), somos chamados a dar tudo aquilo que temos para Deus. Na liberdade de filhos de Deus, por causa da nossa consagração, entregamos tudo, nossos bens materiais e espirituais para o Senhor. Nesse ponto da reflexão, se faz fundamental a consagração total a Virgem Maria, conforme o “Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem”, de São Luís Maria Grignion de Montfort. Pois, na consagração entregamos tudo nas mãos de Maria e, em obediência a ela, somos chamados a fazer tudo aquilo que o Senhor nos disser (cf. Jo 5, 2). Por isso, a nossa consagração é também um chamado para escutar Deus.
Para evangelizar oportuna e inoportunamente (cf. 2Tm 4, 2), precisamos escutar o Senhor, ouvir a Sua voz e proclamar a Sua Palavra, a Sua doutrina, que é doutrina da Igreja. Para ouvir a voz de Deus, precisamos aprender com Maria, mulher do silêncio e da oração. Tudo aquilo que eu ouvimos do Senhor, somos chamados a fazer por Maria, com Maria, em Maria e para Maria, a fim de fazer tudo por Jesus, com Jesus, em Jesus e para Jesus (cf. TVD 257).
Assim, a Virgem Maria nos ajuda a realizar, de modo mais perfeito, a vontade de Deus em nossa vida. Ela também nos ajuda a sermos vigilantes, sóbrios e suportar os sofrimentos deste mundo por causa de Jesus e do Evangelho (cf. 2Tm 4, 5). Na escola de Maria, aprendemos a testemunhar o Senhor com nossas vidas, por isso, nossa pregação terá mais eficácia. Dessa forma, consagrados a Virgem Maria, anunciaremos de modo mais perfeito o Evangelho de Jesus Cristo.

MURAL LPC